terça-feira, 8 de março de 2011

O carnaval, uma festa sem fim...

No dia 04 de fevereiro o prefeito Eduardo Paes entregou a chave da cidade para o rei Momo e sua corte, que assumiu o comando da cidade do Rio até a quarta-feira de cinzas no dia 09 de fevereiro. As chaves dão direito ao seus possuidores de ter acesso ao que elas guardam, neste caso temos uma autoridade entregando as chaves da cidade a um representante do carnaval e tudo que esta festa representa. O Prefeito ´simbolicamente´ entregou ao rei Momo o direito de comandar a cidade durante os dias que durarem o evento. Mas, na verdade, esse gesto tem legitimidade e significa que a autoridade maior da cidade do Rio de Janeiro, transferiu - durante o Carnaval - o governo da cidade ao rei Momo.
Sabemos quais são os saldos do período de carnaval, durante esses dias já soubemos de diversos desastres com mortes, algumas ditas e descritas como fatalidades, mas se pensarmos bem, o fator extra que aumenta exponencialmente o risco de ocorrer tais acidentes, é o carnaval. Por todo o Brasil a cena da entrega das chaves da cidade, do estado, se repetiu inúmeras vezes... eu me pergunto qual o papel da igreja nesse momento?
Algumas se retiram, ou seja, deixam suas sedes e vão para lugares onde não terão contato com a "folia", enquanto outras se misturam aos blocos de foliões e evangelizam no meio dos blocos, escolas e etc.

Apocalipse 3:1-3
“Ao anjo da igreja de Sardes escreva o seguinte:

“Esta é a mensagem daquele que tem os sete espíritos de Deus e as sete estrelas. Eu sei o que vocês estão fazendo. Vocês dizem que estão vivos, mas, de fato, estão mortos. 2Acordem e fortaleçam aquilo que ainda está vivo, antes que morra completamente; pois sei que o que vocês fizeram não está ainda de acordo com aquilo que o meu Deus exige. 3Portanto, lembrem do que aprenderam e ouviram. Obedeçam e se arrependam. Se não acordarem, eu os atacarei de surpresa, como um ladrão, e vocês não ficarão sabendo nem mesmo a hora da minha vinda.”
A frase: “Vocês dizem que estão vivos, mas, de fato, estão mortos.”  Mostra bem a diferença entre aparência e o verdadeiro estado da igreja. A igreja de Sardes julgava estar viva, mas aos olhos de Deus, estava morrendo, pois não fazia o que sabia ser certo, mas se acostumou a ver o erro e se contentar em não errar. Não foi para isso que Deus nos chamou, a nossa vocação não é essa, temos o dever de continuar dizendo o que é a vontade de Deus para todos os seres humanos, não podemos nos contentar em fazermos o nosso máximo, pois, Deus quer que façamos aquilo que Ele nos determinou. O padrão a ser seguido é o de Jesus e não o nosso.
Peço a Deus que não permita que nós nos acomodemos em nossas antigas realizações e fiquemos contentes em termos encontrado o Reino de Deus, mas que continuemos a divulgá-lo aos nossos amigos, parentes, desconhecidos e inimigos, como é a vontade de Deus.

Que Deus nos abençoe rica e abundantemente!

Pr. André Nolasco

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